segunda-feira, 20 de abril de 2015

Veja atribui a Cássio a liderança do movimento pelo impeachment da presidente Dilma

A edição desta semana da revista de maior distribuição semanal brasileira ‘Veja’ trouxe uma matéria no qual atribui ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB) a liderança do movimento pelo impeachment da presidente Dilma dentro do tucanato. Intitulada “Os tucanos sobem o tom”, a matéria traz que com medo de ver concorrentes ao PT ocuparem o posto de porta voz da oposição, Cássio convenceu o senador e presidente do PSDB Áecio Neves a apoiar o impeachment da presidente.

Áecio que tinha dito em entrevista a imprensa brasileira em 04 de novembro de 2014 “Não acho que exista nenhum fato especifico que leve ao impeachment”, mudou para “Nós não proibimos nem estamos proibidos de dizer a palavra impeachment, ela apenas não está na agenda do PSDB” em 11 de março de 2015 e finalmente por orientação de Cássio disse em 14 de abril de 2015. “Impeachment não é golpe, impeachment é uma previsão constitucional”.

O senador paraibano é considerado dentro do PSDB, segundo a matéria o líder dos ‘Cabeças pretas’ que é a ala mais jovem do partido composto também pelos deputados Bruno Araújo, Carlos Sampaio e Marcus Pestana que pressionaram Aécio Neves e a cúpula tucana a encampar a tese do impeachment. Entre os argumentos, estava o de que se arriscavam a perder o apoio das ruas para Ronaldo Caiado.

Segundo Cássio Cunha Lima “a presidente terceirizou a gestão da economia e a gestão da política, mas não pode terceirizar o crime de responsabilidade que praticou”, declarou. Já Aécio afirmou na última reunião com a bancada tucana que a iniciativa defendida por Cássio estará fadada a morrer enquanto o PMDB não desbarcar na oposição, tendo em vista que o pedido de impeachment tem que ser aprovado pelo presidente da Câmara deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).


Redação com Veja

Nenhum comentário:

Postar um comentário