Protesto está marcado para o dia 22 em frente ao Palácio da Redenção.
A reunião aconteceu no auditório da Caixa Beneficente dos Oficiais e Praças, em João Pessoa.
“Fizemos uma pauta de reivindicação que foi encaminhada ao governo do Estado, mas infelizmente continuamos sem resposta. Na reunião com os companheiros da polícia e bombeiros definimos o nosso processo de mobilização em busca de melhorias”, disse o Coronel Francisco de Assis.
Ontem, após três dias de braços cruzados, terminou a greve da Polícia Militar (PM) e Bombeiros de Pernambuco. A decisão foi tomada à noite, depois de assembleia dos PMs, na área central do Recife. A paralisação começou na última terça-feira e, nas últimas 48 horas, a população pernambucana viveu um verdadeiro clima de guerra, com tanques do Exército circulando nas ruas da Região Metropolitana do Recife. Com o fim da greve, os policiais ficaram de voltar ao trabalho na noite de ontem.
A violência que atingiu Pernambuco causou pânico também entre moradores da cidade paraibana de Pedras de Fogo, localizada a 42 quilômetros de João Pessoa. Ontem, o comércio do município não funcionou. Diversos estabelecimentos permaneceram o dia com as portas fechadas e até uma feira livre, que ocorre tradicionalmente na cidade, foi encerrada antes do horário normal.
O topógrafo Rodrigo Souza da Silva viajou na manhã de ontem para o município pernambucano de Goiana e ficou assustado com os atos de violência praticados no local. “Fizeram saques, arrombaram lojas grandes e ainda ocorreu um homicídio. Um comerciante foi morto. Não se via Polícia Militar nas ruas. Só a Polícia Civil que começou a intervir. Comércio, banco, lojas, tudo ficou fechado, por causa do medo de arrombamentos. Até no escritório da minha empresa, as pessoas estavam trabalhando trancadas e sem poder abrir a porta”, relatou.
Segundo o comandante do Pelotão da Polícia Militar de Pedras de Fogo, tenente Tomaz Carvalho, os comerciantes ficaram assustados por um boato espalhado por meio de redes sociais.
“Foi divulgada a informação de que ocorreriam saques na cidade de Itambé, que é vizinha de Pedras de Fogo. E, por conta disso, ocorreriam saques também em Pedras de Fogo. Isso espalhou pânico entre os comerciantes, que fecharam as portas”, disse o oficial.
Para reforçar a segurança do município, a Polícia Militar enviou a Pedras de Fogo cerca de 45 militares. Somando com os 15 policiais que já estão lotados na cidade, subiu para 60 o total de pessoas que serão mobilizadas para evitar casos de violência na área.
“A polícia está nas ruas e a população pode ficar tranquila porque estamos preparados para reprimir qualquer tentativa de transferir essa violência de Pernambuco para Pedras de Fogo”, disse o tenente. (Colaborou Luzia Santos).
FONTE: JORNAL DA PARAÍBA.
“Fizemos uma pauta de reivindicação que foi encaminhada ao governo do Estado, mas infelizmente continuamos sem resposta. Na reunião com os companheiros da polícia e bombeiros definimos o nosso processo de mobilização em busca de melhorias”, disse o Coronel Francisco de Assis.
Ontem, após três dias de braços cruzados, terminou a greve da Polícia Militar (PM) e Bombeiros de Pernambuco. A decisão foi tomada à noite, depois de assembleia dos PMs, na área central do Recife. A paralisação começou na última terça-feira e, nas últimas 48 horas, a população pernambucana viveu um verdadeiro clima de guerra, com tanques do Exército circulando nas ruas da Região Metropolitana do Recife. Com o fim da greve, os policiais ficaram de voltar ao trabalho na noite de ontem.
A violência que atingiu Pernambuco causou pânico também entre moradores da cidade paraibana de Pedras de Fogo, localizada a 42 quilômetros de João Pessoa. Ontem, o comércio do município não funcionou. Diversos estabelecimentos permaneceram o dia com as portas fechadas e até uma feira livre, que ocorre tradicionalmente na cidade, foi encerrada antes do horário normal.
O topógrafo Rodrigo Souza da Silva viajou na manhã de ontem para o município pernambucano de Goiana e ficou assustado com os atos de violência praticados no local. “Fizeram saques, arrombaram lojas grandes e ainda ocorreu um homicídio. Um comerciante foi morto. Não se via Polícia Militar nas ruas. Só a Polícia Civil que começou a intervir. Comércio, banco, lojas, tudo ficou fechado, por causa do medo de arrombamentos. Até no escritório da minha empresa, as pessoas estavam trabalhando trancadas e sem poder abrir a porta”, relatou.
Segundo o comandante do Pelotão da Polícia Militar de Pedras de Fogo, tenente Tomaz Carvalho, os comerciantes ficaram assustados por um boato espalhado por meio de redes sociais.
“Foi divulgada a informação de que ocorreriam saques na cidade de Itambé, que é vizinha de Pedras de Fogo. E, por conta disso, ocorreriam saques também em Pedras de Fogo. Isso espalhou pânico entre os comerciantes, que fecharam as portas”, disse o oficial.
Para reforçar a segurança do município, a Polícia Militar enviou a Pedras de Fogo cerca de 45 militares. Somando com os 15 policiais que já estão lotados na cidade, subiu para 60 o total de pessoas que serão mobilizadas para evitar casos de violência na área.
“A polícia está nas ruas e a população pode ficar tranquila porque estamos preparados para reprimir qualquer tentativa de transferir essa violência de Pernambuco para Pedras de Fogo”, disse o tenente. (Colaborou Luzia Santos).
FONTE: JORNAL DA PARAÍBA.
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